quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entrevista com a Autora - Ana Cristina Klein


Aêê primeira entrevista do blog! Consegui tomar algum tempo da queridíssima Ana Crsitina Klein, que me cedeu esta entrevista por e-mail.

1 - Quem é a Ana?
Sou empresária do ramo calçadista, e desde criança gostei muito de ler e escrever, tendo inclusive me alfabetizado sozinha.


2 – Sempre quis ser escritora?
Sim, sempre quis ser escritora, e era estimulada por amigos e familiares que liam meus textos. Comecei a escrever tarde, pois acho que o autor precisa ter maturidade e experiência de vida para poder ser consistente e coerente.


3 – Quanto tempo levou para escrever Moinhos, e de onde veio inspiração?
Levei uns 2 anos, e minha inspiração veio das ruas. Sou muito observadora e presto atenção a tudo nos ambientes que frequento. Podem me chamar de xereta, mas sempre gostei de imaginar a vida das pessoas por trás de janelas desconhecidas, cortinas, carros...gosto de olhar pessoas em restaurantes, hotéis, aeroportos, e imaginar suas vidas. E não perco uma conversa na mesa ao lado no restaurante, ou no guarda-sol vizinho, quando estou na praia. O ser humano é minha inspiração. Sou fascinada pelo ser humano.


4 – Quais foram as dificuldades para publicar?
Bom, a primeira dificuldade foi ser aceita por uma editora, depois foi o desprazer de ter tido meu livro publicado uma editora que fechou e não me pagou os direitos autorais. Depois de rescindir o contrato na justiça, consegui publicar uma segunda edição pela Dublinense, que está fazendo um ótimo trabalho.


5 – O que diria para alguém que assim como você, gostaria de escrever?
Muita, muita, muita persistência. É muito difícil ser escritor no Brasil, um pais onde se lê pouco.


6 - Um autor e um livro preferidos?
Tolstói e Edith Wharton, uma autora desconhecida no Brasil, mas sensacional. Livro preferido, "Os Buddenbrook" de Thomas Mann, Anna Karenina e Guerra e Paz de Tolstói. Eu diria que um autor para ter consistência, precisa encarar os russos de frente e ler muito, muito, muito. Um livro se torna inesquecível quando voltamos a ele em diferentes etapas da visa, e sempre nos diz alguma coisa. Ou quando os personagens são tão bons, tão bem estruturados, que nos lembramos deles como companheiros o resto da vida, amando-os ou odiando-os. Posso reler Anna Karenina muitas vezes...sempre esperando que no final ela não se mate...ou ler o vento levou...sempre esperando que Rhett Butler não abandone Scarlett no final.


Amei entrevistar esta autora maravilhosa!Aproveito ainda para agradecer à Ana Cristina por sua disponibilidade para responder as perguntas. Muito Obrigada!

Quer conhecer o site da autora? Aqui:

Quer ler minha resenha do Moinhos de Sangue? Aqui:

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