quarta-feira, 23 de outubro de 2013

As Regras da Sedução

de Madeline Hunter (Editora Arqueiro)

Alexia Welbourne nunca teve uma vida fácil em seus 26 anos de idade, seu pai faliu e morreu deixando a sozinha no mundo ainda muito jovem, tendo que aceitar morar com seus primos, os Longworths. Ela começou a se apaixonar por seu primo Benjamin, e acreditava que ele também a amava, no entanto, em um acidente trágico ele perde a vida como soldado na guerra na Grécia. Alexia sofre com a perda daquele que acreditava ser o único homem com quem se casaria. A família de luto é consolada apenas pelas despesas exageradas de Timothy, que fica com o cargo de sócio do banco, antes pertencente à Ben, e tenta a todo custa trazer felicidade às duas irmãs e sua prima. Claro que ela não foi apresentada à sociedade como aconteceria se sua família fosse vida, e nenhuma proposta de casamento a tentou ao altar.
Então, Alexia teve mais tristezas e dificuldade do que felicidades em sua vida, no dia que o Lorde Hayden Rothwell chega até a casa de seus primos para avisá-los de sua ruína financeira, consequente mudança para o interior, e o fato de que eles não poderão mais manter a prima consigo. E quando Alexia teria todos os motivos para odiar Lorde Rothwell, ele causa sensações nela que não há como explicar, e lhe oferece um emprego como preceptora de uma prima dele, e dama de companhia da tia, ambas que virão a residir na casa que foi dos Longworths. Ela aceita a função, mas nem ela nem Hayden poderão resistir à proximidade causada pelo trabalho. O que vem em seguida é uma luta conta o inevitável, a negação de um sentimento mútuo, muitas cenas calientes e romance de primeira.
Estou super animada com os romances históricos, terminei de ler este em apenas dois dias. A autora compôs os personagens de uma maneira muito peculiar, e bem verdadeira, que foge ao padrão de personagens superficiais, com apenas uma faceta. Em As Regras da Sedução, Madeline Hunter nos conta histórias de seres humanos, e como eles infelizmente são movidos e moldados pelas circunstâncias. Ninguém é deliberadamente mau, mas nenhum deles é bom e totalmente puro, e essa foi uma das coisas que mais gostei no livro. A dualidade do casal principal também é encantadora para quem lê, o fato de Rothwell ser um pensador, e encarar tudo como um fato teorizado, e Alexia ser muito honesta e direta quanto ao que pensa e aos seus sentimentos. Eles formam um casal apaixonante, e se eu fosse fazer uma reclamação seria apenas a de que eles levam muito tempo para declarar o que sentem, estão lá, claramente amando um ao outro, mas demoram para alguém dar o primeiro passo e dizer que está apaixonado. 
Outra coisa que encanta nesta leitura são os mistérios da trama, aqueles de uns personagens escondem dos outros, assim como aqueles que a autora esconde de nós para revelar apenas no fim da narrativa. Fiquei super entusiasmada para descobrir o que estava acontecendo por trás de fatos incertos. Gostei muito do romance, e acho que se você se identificou com a história, também vi gostar.

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