sábado, 26 de setembro de 2015

Release A Irmandade Perdida


Livro: A Irmandade Perdida
Autora: Anne Fortier
Editora: Arqueiro

Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios.

No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto.

Seguindo os rastros das guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito – algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas.
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Música de Sexta - Plumb

Música de Sexta é uma sessão semanal para mostrar algumas dicas musicais. A dica de hoje vem com um pedido de desculpas pelo semi-abandono do blog neste mês de setembro. Peço desculpas, mas a correria do último semestre da faculdade, o trabalho, sabe é muita coisa minha gente.

Mas vamos à musica: escolhi Cut, da banda Plumb, por que tenho ouvido muito esta música desde que me lembrei que ela existia assistindo de novo a primeira temporada da série The Vampire Diaries. Sei que os fãs odeiam essa associação, por que a banda é bem mais do que esta única música, mas acontece que eu gosto dela mesmo assim. Vem ver:


Aliás, que série mais maravilhosa minha gente. Eu tinha até esquecido, vi as duas primeiras temporadas e parei de assistir, e agora quero alcançar, então decidi relembrar o início, e vai dizer, como não amar?
 
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A Mais Pura Verdade

de Dan Gemeinhart (Editora Novo Conceito)

Mark é um menininho muito esperto e curioso, e o grande sonho de sua vida é viver uma aventura. Mas ele pode ser impedido de realizar seu sonho, pois o menino está muito doente, do tipo de doença que te deixa no hospital, que demanda tratamento, dor e da qual as pessoas não melhoram. O começo pode parecer um clichê, uma vez que muitos livros atualmente tratam de crianças com câncer, mas nenhum o faz com a beleza e com a sensibilidade deste livro.


 
Os pais de Mark são maravilhosos, e ele os ama, assim como sua melhor amiga Jessie e seu cachorrinho Beau, mas sua jornada é algo que ele precisa fazer sozinho. Dessa maneira ele foge de casa, levando seu cãozinho e uma mochila cheia de coisas que pode precisar no caminho.

É estranho tentar entender por que uma criança doente deixaria o conforto de sua casa para escalar sozinha uma perigosa montanha. Mas quando você entra na história, e percebe as reais intenções de Mark ao fazer isto, tudo se torna mais claro. Se você tivesse tempo limitado de vida e soubesse disto, também não tentaria realizar o seu maior sonho?



Seu ponto de chegada é o Monte Rainier, uma montanha que ele pretende escalar, mas para isso vai precisar contar com a sorte e a bondade das pessoas que irá encontrar durante a viagem. E é claro que ele encontra, seres humanos maravilhosos e cheios de luz, que renovam a sua fé na humanidade. Mas este livro é real e pragmático, então que tipo de história esta seria se as pessoas ruins não aparecessem também?

E Mark e Beau, (já que o cãozinho foi junto nesta jornada) encontram pessoas más. Além de estar doente, sozinho, com frio, e tentando realizar um ato praticamente impossível em sua fuga, o menino ainda precisa lidar com a maldade das pessoas. Mark é roubado, agredido, xingado. O lado mais feio da sociedade aparece claramente na narrativa, assim como a beleza e as boas ações. Exatamente como na vida.



O autor segue um estilo simples e muito próximo do pensamento de uma criança, o que torna a sua narrativa muito pura e direta. Os capítulos são intercalados entre Mark em sua aventura, e Jessie e sua família em casa enquanto procuram por ele.

Dá uma certa agonia pensar na dor dos pais que procuram um filho desaparecido, ao acompanhar o drama da família buscando Mark. Jessie sabia do plano, e ao mesmo tempo que tem medo de que Mark esteja doente ou mal, entende que esta viagem é algo que ele precisa fazer.

Em muitos sentidos este é um livro sobre a vida e sobre as nossas atitudes quando confrontados com um problema. Mark é tão inocente e tem uma visão tão bela até das coisas mais sombrias, que é impossível não se emocionar com a história.

Este tipo de livro te coloca em contato não só com a pessoa que você era enquanto crescia, e tinha sonhos e pensamentos bobos e maravilhosos, mas também mostra toda a dureza da vida adulta, e de como a realidade tem essa mania de nos confrontar.

Mark é uma criança maravilhosa, e muito real, que se divide entre a tristeza por tudo de ruim que já lhe aconteceu, mas ainda consegue ver beleza no mundo. Na sua mochila a inseparável câmera vai registrando todos os momentos marcantes do caminho, sejam eles belos ou feios, eles apenas são. Um livro para encantar os jovens e os adultos.
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