terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Vida Após a Morte


de Damien Echols (Editora Intrínseca)

Quando ainda era apenas um adolescente, Damien Echols foi acusado de ser o líder de uma seita satânica que assassinou três crianças no estado de Arkansas, nos Estados Unidos. No livro Vida Após a Morte (Editora Intrínseca), o autor relata sua história desde a infância pobre, até se tornar um jovem desajustado e estranho em uma cidade pequena.


Echols chamava a atenção por suas roupas pretas e camisetas de bandas e foi exatamente estar em evidência que lhe causou tantos problemas. Junto com os amigos Jason Baldwin e Jessie Misskelley, ele foi preso durante a investigação do crime. O trio de 'góticos' foi preso pelo assasinato brutal de Steve Branch, Michael Moore e Christopher Byers, todos de 8 anos de idade. O julgamento virou um circo midiático cheio de lapsos da promotoria e erros graves dos advogados o que acabou condenando três inocentes.





Enquanto Jesse e Jason foram sentenciados à prisão perpétua, Damien foi levado ao Corredor da Morte, onde deveria ser executado com uma injeção letal. A opinião pública começou a mudar com a produção de uma série de documentários da HBO americana, que apontou as falhas do processo judicial. 

A maior sorte dos jovens foi a rapidez com que os documentaristas foram até a cidade, companhando o caso desde o início, ouvindo testemunhas, pais, acusados e demais envolvidos no julgamento. Os programas exibidos pela emissora americana mostraram vários lados do caso, e abriram os olhos da maioria das pessoas para uma verdade bem óbvia que estava sendo deixada de lado: o trio preso pelos crimes não havia realmente cometido os assassinatos, e o verdadeiro assassino ainda andava livre. 



O livro de Damien Echols conta uma boa parte sobre a prisão, o julgamento e tudo que ocorreu. Mas principalmente mostra uma perspectiva única e pessoal de um jovem que foi sentenciado ao corredor da morte, e que passou boa parte de sua vida dentro do sistema carcerário americano (um dos mais rígidos do mundo). Em detalhes ele narra não apenas sua infância e o tipo de adolescência errática que o levou a ser alvo de rumores e fofocas que culminaram na sua prisão. Ele conta muito da vida na prisão, e dos tipos de humilhações e sofrimentos que vivenciou no corredor da morte.



Quando ouvi falar pela primeira vez deste caso, julguei como a maioria das pessoas faz, imaginei que "alguma coisa eles deveriam ter feito", pelo menos que valesse uma acusação desta natureza. Mas um crime que já seria absurdo por si, se tornou algo ainda pior. Principalmente porque não foram apenas os menininhos assassinados que perderam suas vidas; as famílias foram arrasadas pelo crime, e os jovens suspeitos nunca mais foram os mesmos. 


Durante a leitura do livro, e quando assistia aos documentários, eu só conseguia pensar que essa história é complexa demais pra ser ficção, e esta é a única razão: só a verdade poderia ser tão estranha.



A história já é bem conhecida por uma boa parte do público, que acompanhou tanto a cobertura do julgamento e prisão, quando a extensa campanha feita com apoio de celebridades para a libertação do trio de West Memphis, como eles ficaram conhecidos. No entanto, no Brasil a história não teve tanta divulgação. Entre as celebridades que apoiaram os três estavam Eddie Vedder, Johnny Depp, Axl Rose e Peter Jackson que além de dar apoio financeiro para a causa, ficaram amigos de Damien. 



Sua narrativa pessoal emociona e revolta em níveis correspondentes. É fácil se identificar com o Trio de West Memphis, que foi libertado em 2011. Mas 18 anos na prisão tem seu preço. Durante a leitura do livro, a única coisa que conseguia pensar era que isso poderia ter acontecido comigo, ou com amigos meus. Mesmo que a data seja anos depois, mesmo que o local seja  diferente, injustiças penais podem acontecer com qualquer pessoa.




A edição brasileira da biografia de Damien Echols ficou bem caprichada, com uma boa tradução e revisão, e também por conter no centro algumas páginas com fotografias e outras imagens citadas durante a narrativa. Uma história real de muito sofrimento, mas com um final feliz. Um livro que recomendo, principalmente a todos que são tão rápidos em julgar seus semelhantes. Em tempos de redes sociais é muito fácil levantar a voz pra acusar outra pessoa, o difícil é tentar compreender as situações no todo, e agir com humanidade e justiça.

Para quem quiser assistir aos três documentários, eles estão disponíveis no Youtube:
Paradise Lost: The Child Murders at Robbin Hood Hills: Parte 1 e Parte 2
Paradise Lost: Revelations: Parte única
Paradise Lost: Purgatory: Parte única

Essa história, sem dúvida bizarra e que parece inacreditável, foi transformada em filme em 2014. O longa Sem Evidência (Devil's Knot, no título original) foi estrelado por Colin Firth e Reese Whiterspoon. Confira o trailer:
Read More

Dois livros para conhecer a incrível trajetória de Muhammad Ali


A luta: Zaire, 1974. Muhammad Ali, que perdera o título mundial dos pesos pesados por se recusar a lutar no Vietnã, desafia o campeão George Foreman: é a autonomia negra versus o establishment branco. Um dos relatos mais notáveis já escritos sobre eventos esportivos, A luta é também um retrato magistral das tensões políticas dos anos 70. Mas é pela força da palavra que este livro faz o coração acelerar. Norman Mailer, prêmio Pulitzer em 69 e 80, consegue a proeza de nos fazer acompanhar a maior luta de boxe do século XX como se nenhum de nós conhecesse seu resultado.

Adquira o livro: 


O rei do mundo: Na noite de 1964, quando Muhammad Ali (ainda Cassius Clay) subiu ao ringue com Sonny Liston, ele era tido como um sujeito irritante, um sujeito que se movimentava e falava demais. Seis rounds mais tarde, Ali não era apenas o mais novo campeão mundial dos pesos pesados - era "um novo tipo de negro", como ele mesmo se denominou. O rei do mundo reconstitui a trajetória desse lutador que ajudou a transformar a política racial, a cultura popular e a noção de heroísmo dos norte-americanos. 

Repleto de detalhes saborosos e fotos reveladoras, O rei do mundo mostra Muhammad Ali como uma invenção de si mesmo: desde o menino Cassius e sua infância em Louisville até os treinos obsessivos e a mudança de nome e de religião. Ao descrever as principais lutas de Ali, David Remnick conseguiu capturar o espírito predominante da época que marcou a grande transformação da mentalidade americana, embalada pela ascensão política dos negros, por conflitos morais e pela disseminação de organizações como a Nação do Islã e a Máfia. Recusando-se a assumir qualquer papel exemplar ou corresponder a expectativas, Muhammad Ali marcou uma das décadas mais intensas do século XX - um tempo em que a vida se constituía de enfrentamentos duros, dentro e fora do ringue.

Adquira o livro: 

Read More

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ficção traz suspense alucinante em ‘Febre de Enxofre’


O que esperar de um convite que pode mudar sua vida? Sorte, armadilha ou simplesmente alucinações? Essa é uma questão que envolve o poeta desiludido Yuri Quirino, personagem do livro “Febre de enxofre”, do escritor mineiro, porém radicado na Paraíba, Bruno Ribeiro. 

O romance, publicado pela editora Penalux, começa quando Yuri se despede da mulher amada e conhece Manuel di Paula, uma criatura estranha que oferece uma oportunidade peculiar de trabalho para ele: escrever sua biografia. Para produzi-la, Yuri precisa viajar até Buenos Aires (Argentina), a cidade natal de Manuel. Porém, ele termina entrando em uma voragem absurda de horror e perdição.

Elementos como o culto, o prosaico e o sagrado, a alucinação e a realidade, são pontos importantes das versões pós-moderna dos grandes mitos da literatura moderna: o vampirismo, traduzido com muita vitalidade na obra de Bruno Ribeiro.

Segundo o autor, o livro tende a se converter em um jogo de bonecas russas, ou espelhos confrontados, onde um e outro pisam na cauda do outro mutuamente. Ele comenta ainda que a obra brinca com o real e com o fictício, trazendo um mundo de imaginação e suspense para o leitor. “É um livro que assume riscos e cumpre com as expectativas que se propõe. Sem pudor”, ressalta. 



Sobre o autor: 

Nascido em 1989, Bruno Ribeiro é mineiro radicado na Paraíba. Tradutor, escritor, roteirista e membro da banda Creepypasta, já publicou e foi destaque em jornais, revistas, blogues e antologias. Bruno é também mestre em Escrita Criativa pela Universidad Nacional de Tres de Febrero, editor da Revista Sexus.

Foi um dos vencedores do concurso literário Brasil em Prosa (com mais de 6 mil inscritos), promovido pelo jornal O Globo e pela Amazon com apoio da Samsung, e também foi finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2016.
Read More

'O Marechal de costas', o novo livro de José Luiz Passos

A  Editora Alfaguara lançou o novo livro de José Luis Passos, 'O Marechal de Costas', biografia do polêmico Marchel Floriano Peixoto. Operando no limite entre fato e ficção, livro traça um retrato sem paralelos da história do país.  Mas o marechal de ferro oculta o sonhador casado com a própria irmã e obcecado por Napoleão Bonaparte. Nascido em Alagoas, Floriano é a figura de maior importância política nos primeiros anos da República.

Por trás de um olhar imóvel e de um silêncio desconcertante, o marechal Floriano definiu o período mais turbulento da nossa República.   Nascido em Alagoas, Floriano é a figura de maior importância política nos primeiros anos da República. Nas páginas deste romance, passado e presente se intercalam de forma espantosa. Acompanhamos não só um Floriano Peixoto humano e o nascimento da República, como os acontecimentos turbulentos do presente, por meio de uma antiga cozinheira que segue, de perto, as manifestações de 2013 e seus desdobramentos políticos. Um livro poderoso sobre a construção de nossa nação.



Read More

domingo, 29 de janeiro de 2017

Suspense de estreia aclamado pela crítica é a aposta da Faro Editorial

Becca Eckerley tinha a vida perfeita. Estudava para ser uma grande advogada numa das faculdades mais importantes do país, uma família feliz e unida, seus amigos eram leais, se dava bem com todos que a conheciam... Uma garota inteligente e amável que encantava a todos. Até que é encontrada morta.

Um crime brutal que abalou a pequena cidade de Summit Lake era o que a repórter investigativa Kelsey Castle precisava para afastar a mente de sua tragédia pessoal. O que ela não imaginava é que a vida dela e a morte dessa jovem estariam ligadas. E o que mais incomodava Kelsey eram as perguntas que ninguém conseguia responder:  por quê estão tentando manter tudo em sigilo? O que realmente aconteceu com essa garota? Como acontece um crime de ódio contra alguém sem inimigos? E por que Becca está morta e eu não?

“Naquele momento, todas as ideias e imagens que tinham estado ali até alguns segundos atrás desapareceram, dando lugar aos seus instintos mais primitivos. Becca Eckerley passou a lutar por sua vida.”

A Faro Editorial lança este mês o thriller, “A garota do lago” que arrebatou milhares de leitores nos Estados Unidos. Um livro de estreia que mereceu destaque de diversos autores consagrados como Robert Dugoni e Emily Bleeker. 

Desde então, Charlie Donlea tem sido considerado um dos autores mais promissores dos últimos tempos. Com uma narrativa eletrizante, mesclando flashs do passado e do presente, ele criou um romance assombroso sobre duas mulheres que foram vítimas de um crime, mas só uma sobreviveu para contar essa história.
Read More

sábado, 28 de janeiro de 2017

O livro para entender a Era Trump

A democracia americana está em crise. Mudanças sísmicas no espaço de uma geração produziram um país de perdedores e vencedores; ao mesmo tempo que criou possibilidades antes inimagináveis de ascensão social, e uma liberdade sem precedentes (nos costumes, iniciativa, vida privada), esse novo estado de coisas conduziu o sistema político à beira da falência e deixou legiões de cidadãos à deriva. É esse outro lado da moeda, o verso da fortuna e da liberdade, o que interessa a George Packer em Desagregação.

Nesta viagem à nova América, o leitor encontrará figuras como Danny e Ronale Hertzell, de Tampa, na Flórida, que largam a escola para se casar e a quem a “terra das oportunidades” oferece subempregos no Walmart, habitação num estacionamento de trailers e o completo afastamento de familiares e amigos; Tammy Thomas, uma operária que luta para se manter no Cinturão da Ferrugem, região do Meio-Oeste que perde suas indústrias de forma irreversível e se converte num aglomerado de urbes fantasmas; mas também Jeff Connaughton, um lobista de Washington que oscila entre o idealismo político e o fascínio do capital organizado, e Peter Thiel, o bilionário do Vale do Silício que questiona o significado da internet. Packer justapõe essas histórias a breves perfis de personalidades públicas desta nova era, de Oprah Winfrey a Jay-Z, e colagens feitas de manchetes de jornal, slogans de propaganda e letras de canções que captam a corrente dos acontecimentos e seus mecanismos internos, numa tradição que remonta à Trilogia Americana de John dos Passos.

Desagregação retrata um superpoder ameaçado de perder sua essência, com elites sem qualquer senso de responsabilidade, instituições que não mais funcionam, pessoas comuns às quais não resta nada senão improvisar esquemas próprios de salvação e sucesso.

Read More

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Homo Deus, de Yuval Harari, chega às livrarias

Neste Homo Deus: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari, autor do estrondoso best-seller Sapiens: uma breve história da humanidade, volta a combinar ciência, história e filosofia, desta vez para entender quem somos e descobrir para onde vamos. Sempre com um olhar no passado e nas nossas origens, Harari investiga o futuro da humanidade em busca de uma resposta tão difícil quanto essencial: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, qual será nosso destino na Terra?

Descobrir os próximos passos da evolução humana será também redescobrir quem fomos e quais caminhos tomamos para chegar até aqui.


Read More

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A compreensão da organização medieval em sua natureza mais profunda

O francês March Bloch, um dos mais renomados historiadores do século XX, no livro A Sociedade Feudal, publicado pela Edipro, investiga o organismo vivo do feudalismo, e não apenas sua natureza política, jurídica e religiosa, mas também, o homem a partir de seu modo de viver e de pensar nesta época.

A intenção do autor foi estudar todas as abordagens da sociedade feudal, desde as origens até as relações familiares e de dependência, rituais, hábitos e costumes sociais.

“Poucos se dedicaram à formidável tarefa de reconstruir e analisar um ambiente humano completo; menos ainda conseguiram. Bloch se atreveu a fazer isso e foi bem-sucedido […].” – Charles Garside, Yale Review

Na obra, não é só abordado o momento em que vigorava esse sistema que permeou a era feudal na Europa Ocidental entre os séculos IX e XII, mas também fatos que proporcionaram a transição para o que veio a se tornar os Estados-nação.

“[…] Um livro para leitores inteligentes interessados no passado vivo da Europa.” – C. V. Wedgwood, The Daily Telegraph

O livro é uma leitura essencial para todo estudioso da Idade Média e constitui o ponto de partida necessário para qualquer pessoa que deseja se aventurar pelo universo complexo e intrigante do feudalismo europeu. Ainda, pode ser uma ótima dica para quem gosta de viajar e conhecer a história do mundo.
Read More

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Lágrimas na Chuva: Uma Aventura na URSS

de Sérgio Faraco (Editora L&PM)

Em 1963 o escritor gaúcho Sérgio Faraco era membro do Partido Comunista Brasileiro, e foi convidado a viajar para a União Soviética para fazer um curso. Na época, o sonho do jovem era conhecer o berço do comunismo aplicado na atual Rússia, e aproveitou a oportunidade. No entanto, no momento da partida ele não fazia ideia do tipo de complicações que viriam por conta desta viagem. Uma parte de suas desventuras ele relata em Lágrimas na Chuva.

O livro inicia contextualizando o país politicamente, e como o clima anticomunista crescia rapidamente. Para o jovem Sérgio, sua colocação não havia lhe causado problemas. A primeira complicação real foi alguns meses após sua chegada na URSS: no Brasil, em outro continente eclodia o Golpe Militar, dando início a uma ditadura que não permitiria que ele e seus colegas de viagem retornassem ao país.

Em contrapartida, sua própria experiência na União Soviética acabou se provando muito diferente do que ele imaginava. Faraco achava que o curso que realizaria iria complementar seus estudos e leituras do Brasil, mas na verdade a viagem servia apenas para agradar membros eminentes do Partido, sem realmente ensinar nada. Os mesmos assuntos eram debatidos exaustivamente, e não era permitido aos alunos aprender além do programa.

Ao notar as pequenas hipocrisias do regime, o brasileiro natural de Alegrete foi ficando cada vez mais desmotivado e insatisfeito com sua situação, piorada pelo fato de que se retornasse à sua terra natal seria preso imediatamente. Para fugir desta perspectiva sombria, ele tentou manter sua situação na URSS, que foi ficando mais e mais insustentável. Até que sua insubordinação com líderes locais e seu constante questionamento dos métodos ultraesquerdistas do Partido o levou a uma internação forçada.

O jovem Sérgio Faraco foi internado numa instituição, junto com outros questionadores para passar por um período de "reeducação". Sem apresentar nenhum problema de saúde física ou mental, ele passou seus dias sob alta medicação e entrando em conflito com alguns dos outros 'pacientes', com quem se comunicava com dificuldade graças ao seu russo imperfeito.    


O título do livro faz referência ao famoso monólogo do personagem Roy Batty, androide vivido pelo ator Rutger Hauer em Blade Runner. Na cena, ele conta que viu destruição sem tamanho por todo o universo, e que esses "momentos se perderão no tempo como lágrimas na chuva". Ao se inspirar por essa sentença, Faraco fez referência à sua experiência única, que apenas ele viveu e que jamais será capaz de transmitir com fidelidade.

Este livro me foi recomendado por um grande amigo, cuja opinião respeito, e assim que ele me contou a sinopse tive muito interesse em ler, e não me arrependi. Além da escrita fluida e agradável de Sérgio Faraco, sua narrativa autobiográfica é emocionante, educativa e também revolta o leitor que deseja voltar no passado para auxiliar um personagem que sofre como vítima de circunstâncias. 
Read More

Descubra o livro nacional 'O Garoto do Cachecol Vermelho', de Ana Beatriz Brandão

Após lotar eventos em quatro grandes cidades do país, a autora Ana Beatriz Brandão finaliza a turnê de lançamento do livro O Garoto do Cachecol Vermelho na capital paulista, São Paulo. Amanhã, sábado dia 19/11, ela fará uma sessão de autógrafos e bate-papo com os fãs na livraria Fnac da Avenida Paulista, a partir das 15 horas.

Ana encontrou na literatura um refúgio contra o bullying e está empenhada em conscientizar e os jovens nessa luta. A obra da paulistana trata também de vários outros temas como estupro, violência contra a mulher, distúrbios alimentares e ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).

O livro, que está entre os mais vendidos da Saraiva, conta a história da talentosa e preconceituosa Melissa, uma bailarina de personalidade forte e arrogante que não se importa em ter que passar por cima das pessoas para conquistar seu objetivo. Porém, as coisas mudam quando a personagem conhece o jovem Daniel, um rapaz misterioso que a faz questionar suas convicções. Parte das vendas da obra estão sendo revertidas para a ABrELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica), com sede em São Paulo.
Read More

Os bastidores da crise econômica do Brasil em "Anatomia de um desastre"

Escrito por três renomados jornalistas de economia, Anatomia de um desastre ajuda a entender o que aconteceu para que o Brasil, que parecia estar na rota do crescimento, acabasse mergulhando em uma enorme recessão.

Indo da primeira eleição de Lula ao impeachment de Dilma Rousseff, o livro mostra como os governos petistas foram abandonando aos poucos o cuidado com a estabilidade econômica para investir em um modelo desenvolvimentista, causando a deterioração das contas públicas. Ao relatar algumas das decisões mais polêmicas, como a das pedaladas fiscais que levaram ao afastamento de Dilma Rousseff, os autores revelam também os surpreendentes bastidores da política nacional.

Read More

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Uma grande lição sobre o espírito esportivo

Na Ilha da Boia, paraíso ecológico onde se passa a história, o albatroz Albano era um bom amigo, bom filho e bom aluno, mas não tinha muita habilidade em jogos. Ele perdia qualquer partida de qualquer jogo do qual se aventurasse a participar: futebol, vôlei, basquete...

Diante de tantas derrotas, Albano foi, aos poucos, sendo deixado de lado pelos outros bichinhos da ilha e se afastando dos demais. Certo dia, foi aconselhado a usar os dons que tinha e inventar um jogo para lembrar-se deles. O albatroz tornou-se o campeão da ilha... mas sempre jogava sozinho.

“– Olhe, este jogo é muito bom! O problema é que, jogando sozinho, você perde e ganha ao mesmo tempo.
Todos riram muito de Albano, que foi para casa chorando. Ele não havia pensado nisso.”

Depois de conversar com a mãe, Albano percebeu que de nada adiantam suas conquistas se ele permanece sozinho. Assim, o albatroz reviu seus conceitos e ensinou um novo jogo para todos os bichinhos da ilha.

Com uma forte mensagem sobre o espírito esportivo e a importância de compartilhar os bons momentos com os amigos, Albano e o Mistério da Ilha conta com a escrita divertida de Rafael Sanches, que já ilustrou outros livros da editora Boa Nova e, agora, divide o crédito das ilustrações com Nívio Gaspar.
Read More

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Projeto editorial encantador traz a obra Cândido ou O Otimismo


A mais célebre obra de Voltaire, Cândido ou O otimismo, chega às livrarias neste mês pela Edipro, a editora dos clássicos. Trata-se de uma ficção, publicada primeiramente em 1759 e o autor recorre às tragédias da época que viveu, como o terremoto de Lisboa de 1755 e a Guerra dos Sete Anos, entre 1756 a 1763.

A obra contempla uma crítica otimista à visão do filósofo alemão Gottfried Leibniz, expressada por meio do personagem Pangloss, o mestre do jovem protagonista Cândido. O mentor prega ensinamentos baseados em viver no melhor dos mundos possíveis, isso até que o discípulo é expulso do paraíso, o castelo de seu senhor.

Candido acaba em uma sucessão de problemas: é afastado da amada Cunegundes, torturado pelos bugres, sofre um naufrágio e um terremoto, perde seu mestre enforcado, é roubado e enganado por duas vezes consecutivas.

Após encarar as piores mazelas da humanidade em uma jornada por três continentes, Candido começa a ver o otimismo não mais como seu melhor aliado, desconfia de tudo que aprendeu e percebe que talvez não exista o ‘melhor dos mundos’.

O livro é um romance pitoresco satirizando o século 17, critica com humor os privilégios da burguesia, a intolerância religiosa e os acontecimentos da Inquisição.

A fé de Cândido nas máximas de seu mestre resistirá a essa sucessão de horrores? Recheada de humor ácido, esta é uma das obras basilares da literatura ocidental e apresenta uma reflexão profunda sobre a natureza do homem.

Sobre o autor: François-Marie Arouet (1694-1778), mais conhecido como Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido pela perspicácia e a espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre-comércio. Deixou mais de 70 obras em diversos gêneros literários (peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, cartas e panfletos). Por atacar os privilégios da realeza e do clero em seus escritos, foi preso duas vezes; para escapar a uma terceira prisão, refugiou-se na Inglaterra por três anos.
Read More

Desafio de leitura para 2017 do Popsugar

Eis que euzinha navegando pelo Pinterest da vida, encontrei um desafio literário bem legal. A ideia é do site americano Pop Sugar, e tem várias categorias. Uma única leitura pode se encaixar em mais de uma categoria do desafio. Confira abaixo (em inglês):


Read More

domingo, 22 de janeiro de 2017

Como a terapia regressiva pode ajudar no tratamento de transtornos?


Na obra Não Consigo Desgrudar da Mamãe, escrita pela terapeuta Daniele Vanzan com participação de Milton Menezes, Chico é um menino doce que apresenta uma grande dificuldade: afastar-se dos pais para realizar suas atividades diárias, como ir para a escola ou dormir na casa dos primos. Quando a mãe o deixa na escola, por exemplo, sofre muito, pois tem medo que ela não volte para buscá-lo. Assim, deixa de se divertir com os amigos ou de se distrair.

Então, os pais de Chico procuram uma terapeuta, que começa a ajudar o pequeno a descobrir e superar o problema, chamado Transtorno de Ansiedade de Separação. 

Nesse dia, todos puderam falar sobre o que vinha acontecendo com Chico quando precisava se afastar da sua mãe: ele não conseguia desgrudar da mamãe! E começaram a pensar nas coisas que Chico perdia enquanto estava preso à mãe: o cinema com os amigos, férias na casa do primo que ele amava, dormir na casa do amigo ou da vovó... Puxa, quantos momentos divertidos ele deixava para trás!

Através de brincadeiras e atividades interativas no consultório, Chico começa a controlar as sensações ruins e a se sentir mais seguro quando distante da mãe.

Na obra, além da história ilustrada, a autora explica melhor o conceito de Transtorno de Ansiedade de Separação, de acordo com as suas experiências como terapeuta em consultório. Com isso, ela pretende fazer as pessoas entenderem melhor o que é o problema, em vez de tratarem a situação como birra, manha ou tentativa de chamar a atenção dos adultos.

Quais os motivos de sofrimento das crianças? Quais cuidados precisam ser tomados com elas? E quando não se percebe nada que justifique o sofrimento da criança? Como fazer com que elas superem o medo da separação? Essas são algumas das perguntas respondidas pela terapeuta com o objetivo de auxiliar os pais a lidarem com o transtorno.

Neste livro, Daniele traz possíveis explicações que podem ocasionar o problema, além de deixar claro que às vezes até mesmo experiências de vidas passadas podem influenciar no comportamento e nas reações emocionais das crianças.
Read More

sábado, 21 de janeiro de 2017

Conheça o livro "Cosa Nostra no Brasil – A história do mafioso que derrubou um império"


Se nos dias de hoje a máfia italiana não parece contar com o mesmo tipo de poder que a tornou lendária em filmes e livros, durante praticamente todo o século XX essa entidade misteriosa comandou um império do crime.

Um dos principais nomes da ascensão da máfia moderna foi também um dos homens que a derrubou. Tommaso Buscetta foi o delator mais infame da Cosa Nostra, condenando centenas de mafiosos à prisão. Preso duas vezes no Brasil e torturado pela ditadura militar, ele foi também um dos responsáveis por incluir o Brasil na rota internacional do crime.

Nesta reportagem explosiva de Leandro Demori, narrada em ritmo de thriller, documentos até agora inéditos revelam um dos capítulos mais tenebrosos da máfia e da história recente do Brasil.

Confira o Booktrailer do livro:
Read More

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Conheça O livro dos Negros, obra vencedora do Prêmio Commonwealth Writers’ Prize

O Livro dos Negros conta a história de Aminata Diallo, uma das personagens femininas mais fortes e marcantes da ficção contemporânea. Aminata foi sequestrada, ainda criança, na África, e vendida como escrava na Carolina do Sul.

Após a Revolução Americana, ela foge para o Canadá e escapa da vida de escrava para tentar uma nova vida em liberdade. O livro traz uma história que nenhum ouvinte e nenhum leitor esquecerão.

O nome “O Livro dos Negros” se deu devido ao documento histórico, mantido por oficiais navais britânicos, ao fim da Revolução Americana. O documento oficializou os negros que serviram ao rei na Guerra e fugiram para Manhattan, no Canadá, em 1783. Apenas os negros que estivessem no Livro dos Negros poderiam escapar e conseguir sua liberdade. Aminata Diallo percorre toda uma longa trajetória com a finalidade de conseguir entrar no livro dos negros e conquistar sua liberdade.

Apaixonante, forte e espetacular, o livro deu origem à minissérie The Book of Negroes, produzida pela CBC, que teve sua estreia em fevereiro de 2015. Estrelada pelo vencedor do Oscar, Cuba Gooding Jr., e pela atriz Aunjanne Ellis, a série impulsionou as vendas do livro, chegando a mais de 1 milhão de cópias vendidas, tornando-se uma nova referência das obras de grande impacto e sucesso dos Estados Unidos na atualidade.

A obra foi vencedora de prêmios importantes no exterior como o Commonwealth Writers’ Prize e o Rogers Writers’ Trust Fiction Prize, sendo classificada como “maravilhosamente escrita” pelo jornal The New York Times; “de parar o coração”, pelo Washington Post; e “uma heroína indomável”, pelo Globe and Mail.
Read More

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Marcelo Rubens Paiva lança novo livro sobre a cena rock

O rock não morre. O punk não morre. E não morrerá enquanto existir fúria.

Março, 1983. Diante de uma plateia atônita, Clemente e sua banda, os Inocentes, começam a tocar acordes rápidos. Ariel, o vocalista, cai do palco e segue cantando com o microfone desligado. Clemente, no baixo, toma os vocais. Caos e confusão, um show que se tornaria um marco do rock brasileiro.

Em 1982, Marcelo Rubens Paiva havia acabado de sofrer o acidente que o colocara numa cadeira de rodas. Conhece Clemente e as bandas punks e começa a escrever seu livro, Feliz ano velho.

Um livro vibrante — que se lê como um romance, mas onde tudo é estritamente real — que fala não só do movimento punk e da sublevação da periferia, mas também da abertura política brasileira, da fúria e do desencanto dos anos 1980.

Read More

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Dois irmãos: o romance de Milton Hatoum deu origem à superprodução da Rede Globo



Neste romance de intensa dramaticidade, Milton Hatoum narra a história de dois irmãos gêmeos — Yaqub e Omar — e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Moram na mesma casa Domingas, empregada da família, e seu filho. Esse menino — o filho da empregada — narra, trinta anos depois, os dramas que testemunhou calado. Buscando a identidade de seu pai entre os homens da casa, ele tenta reconstruir os cacos do passado, ora como testemunha, ora como quem ouviu e guardou, mudo, as histórias dos outros. Dois irmãos inspirou a minissérie da TV Globo, que estreou no dia 9 de janeiro.


Sinopse: "Dois Irmãos" é a história de como se constroem as relações de identidade e diferença numa família em crise. É a história de dois irmãos gêmeos - Yaqub e Omar - e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Moram na mesma casa Domingas, empregada da família, e seu filho. Esse menino - o filho da empregada - narra, trinta anos depois, os dramas que testemunhou calado. Buscando a identidade de seu pai entre os homens da casa, ele tenta reconstruir os cacos do passado, ora como testemunha, ora como quem ouviu e guardou, mudo, as histórias dos outros. Do seu canto, ele vê personagens que se entregam ao incesto, à vingança, à paixão desmesurada. O lugar da família se estende ao espaço de Manaus, o porto à margem do rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar. Prêmio Jabuti 2001 de Melhor Romance.


Read More

Por um fio

de Dráuzio Varella (Editora Companhia das Letras)

Famoso por seus programas de tevê, o Doutor Dráuzio Varella é provavelmente o médico mais conhecido do país. Ao longo de sua carreira, ele acompanhou centenas de casos de doenças variadas. Correndo o risco de soar muito sombria, pode-se dizer que ele viu muita gente morrer. Como é se de se esperar, esse tipo de experiência não deixa ninguém incólume.

Depois de trinta anos de experiência clínica, o profissional ficou marcado por algumas histórias de pacientes que tratou e com quem conviveu. Durante anos, Dráuzio alimentou a ideia de reunir em um livro algumas histórias que vivenciou, com a ideia de passar adiante algumas das lições que aprendeu com seus pacientes que estavam 'Por um fio'.

Nós tratamos a morte com essa aura macabra, e sempre é um tabu falar sobre morrer, mas é inegável que todos nós vamos chegar lá um dia. É possível perceber claramente que os profissionais que trabalham diariamente com doentes graves compreendem a finitude da vida de uma forma diferente.

Uma das primeiras histórias contatadas por Varella no livro é de sua residência médica na maternidade do Hospital das Clínicas em São Paulo. Numa época em que a mortalidade infantil no Brasil ainda era muito elevada, o jovem médico teve um choque de realidade que lhe abriu os olhos, e foi ensinando aos poucos como ajudar aqueles familiares que lidam com a perda.

Uma foto publicada por Uma Leitora (@paola.severo.71) em

O livro compila dezenas de histórias, engraçadas, emocionantes, reflexivas, sobre todos os aspectos imagináveis de doentes e seus tratamentos. Os casos familiares, as dificuldades, as recuperações milagrosas, mas principalmente a forma como o autor coloca cada pessoa no papel é tirar o chapéu. Cada persona se torna um ser humano vivo, é possível vivenciar cada detalhe de suas complexas personalidades ao ler as páginas.

Mesmo sabendo do sucesso que foi Estação Carandiru, não esperava me deparar com uma escrita de tanta qualidade. Sempre admirei Dráuzio Varella pelo carisma, pelas suas opiniões sensatas, e pelo modelo de bom profissional que ele transmite. Mas não esperava que ia virar uma fã do Dráuzio escritor. 

Esta faceta pode ser tão qualificada quanto a de médico. Este relato, por vezes em primeira pessoa, por vezes relatando a vida do paciente, mostra um tipo de qualidade que só os melhores escritores tem: bons ouvidos. Para que um livro destes chegue às mãos do leitor, somente com um interlocutor especialista em escutar.

Por um fio me fez sorrir timidamente e rir alto, me fez fechar os olhos de dor ao imaginar o sofrimento de outras pessoas, e me fez lacrimejar profusamente. Ler este volume foi uma experiência humana completa, alternando entre momentos de alegria e tristeza profunda.

Por ter escolhido tratar em sua maioria de pacientes com câncer ou Aids, Dráuzio esteve ainda mais perto do fim da vida de seus pacientes do que outros tipos de médicos. Mas podemos ter certeza depois desta leitura, que se  ele os trata com um décimo da doçura e humanidade que demonstra em sua narrativa, eles devem ter um tratamento exemplar. 
Read More

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Editora L&PM Pocket lança duas coletâneas de Jane Austen

AMOR E AMIZADE & OUTRAS HISTÓRIAS

Jane Austen
Tradução de Rodrigo Breunig
Apresentação de G.K. Chesterton

Jane Austen (1775-1817), uma das romancistas mais importantes da literatura universal, viu os quatro romances que publicou em vida caírem na graça do público. Depois de sua morte precoce, surgiram mais algumas obras póstumas, e os admiradores e leitores de Austen só aumentaram com o tempo, como atesta sua popularidade no início do século XXI. Porém, são pouco conhecidos entre nós os primeiros trabalhos da autora, que começou a escrever ainda criança.


Este volume traz três desses textos ficcionais de juventude, todos na forma de narrativas epistolares – contadas através de cartas. A novela “Amor e amizade”, de 1790, mostra a troca de correspondência entre Laura, uma mulher madura, e Marianne, a jovem filha de uma amiga. Laura relata as desventuras amorosas da sua mocidade, à guisa de alerta. A história inclui amores proibidos e fugas da família, além de muitos – e hilários – desmaios. “As três irmãs” e “Uma coleção de cartas”, escritas entre 1791 e 1792, dão novas amostras do estilo cômico e do gênio que se tornariam marca registrada da grande autora.


1) Traz três textos ficcionais escritos na juventude da autora - sua produção desta época é pouco conhecida. Inclui prefácio do escritor G. K. Chesterton.
2) As três narrativas epistolares (em formato de cartas) contidas neste volume têm o humor como traço principal.
3) Aqui a jovem Jane Austen já demonstrava interesse pelos temas que abordaria em seus romances (pelos quais ficaria conhecida): os arranjos casamenteiros na alta sociedade inglesa do início do século XIX, os códigos de comportamento, peripécias amorosas, mocinhos que não são o que parecem.
4) A autora emprega todo seu talento satírico para tratar de alguns costumes românticos da época, como os frequentes desmaios por parte de mocinhas de boa família.
5) Todos os títulos da autora publicados pela L&PM Editores são sucesso de vendas.
6) A arte da capa é de autoria de Birgit Amadori, artista plástica alemã responsável pela arte das capas de todos os livros da autora publicados pela editora. 


LADY SUSAN, OS WATSON E SANDITON

Jane Austen
Tradução de Rodrigo Breunig

A magistral vilã de Jane Austen

Não se sabe ao certo quando Jane Austen (1775-1817) escreveu o romance Lady Susan; estima-se que entre 1794 e 1805. O que se sabe é que ela preferiu não apresentar o texto para publicação, e este permaneceu desconhecido do por mais de cinquenta anos após a morte da autora.


Lady Susan põe em cena uma bela e ardilosa aristocrata que se tornou viúva e não hesita em manipular as ­pessoas – principalmente os homens – ao seu bel-prazer. Monstro ­egoísta, joga com o destino da filha – que considera sem charme e sem inteligência –, com seus sobrinhos, e se mostra a personagem mais calculista e odiosa já criada por Jane Austen. Em nenhuma outra obra ela abordou os costumes e a moral da época de forma tão satírica. E, ao que parece, se divertiu muito criando Lady Susan e os demais personagens. Este volume traz também Os Watson e Sanditon, duas obras inacabadas da autora que, apesar de ter morrido muito cedo e produzido pouco, vem conquistando legiões de leitores ao longo dos séculos, até os dias de hoje.

1) Traz três romances da juventude da autora: “Lady Susan”, e os inacabados “Os Watson” e “Sanditon” - estes dois últimos inéditos no Brasil.
2) A história de “Lady Susan” foi recentemente adaptada ao cinema, num filme britânico com o nome de “Amor e amizade”, estrelado por Kate Beckinsale e Chloë Sevigny.
3) Estas três novelas mostram a jovem Jane Austen experimentando uma variedade de estilos, que vai da sátira ao melodrama, passando pela narrativa epistolar.
4) “Lady Susan” traz uma das personagens mais interessantes da autora, que dá nome ao texto e que difere muito das personagens femininas pelas quais se tornou mais conhecida: aqui as regras e os costumes da sociedade causam não apenas a aflição de jovens mulheres e suas mães, que precisam casá-las para garantir seu futuro e seu sustento, mas as artimanhas de uma mulher bela, sagaz, inescrupulosa e insensível, que manipula todos a seu bel-prazer. 
5) Todos os títulos da autora publicados pela L&PM Editores são sucesso de vendas.
6) A arte da capa é de autoria de Birgit Amadori, artista plástica alemã responsável pela arte das capas de todos os livros da autora publicados pela editora.
Read More

Caixa de Correio #47

Olá amigos! Estive meio sumida mas estou retomando os queridos posts aos poucos. Por isso venho mostrar hoje as últimas novidades da estante, alguns livros que peguei emprestado de amigos, que recebi e que comprei na Bienal do Livro de SP! E adivinha: hoje não esqueci de fazer foto da pilha, obaaa! Olha só:


Recebi os livros de 2016 do Itaú. Quem acompanha o blog há mais tempo sabe que sempre peço para os meus sobrinhos e eles adoram! Os livros desta edição foram Maya e Selou e Poeminhas da Terra.

Comprei na Bienal do Livro em São Paulo o Uma Longa Jornada do Nicholas Sparks e O Doador, de Lois Lowry. Pretendo ler os dois em breve.

Comprei o quarto livro da série Outlander: Os Tambores do Outono, da Diana Gabaldon, e O Navio das Noivas da Jojo Moyes, ambos na Bienal do Livro.

Ainda na Bienal comprei (aproveitando as promoções amigas) Vida Após a Morte, do Damien Echols e O Hobbit de A a Z, da Sarah Oliver. O primeiro eu já li e adorei, logo vou fazer resenha por aqui. 

Esses são alguns empréstimos: Toda Luz que Não Podemos Ver, do Anthony Doerr que a Carina me emprestou; O Cérebro Autista, da Temple Grandin, que a Neca e o Hugo me emprestaram; e As Vantagens de Ser Invisível, do Stephen Chbosky, empréstimo da Jéssica. 

Comprei na banca o segundo volume da HQ Bucky Barnes: O Soldado Invernal, já li e adorei, mas não sei se vai valer fazer resenha, por ser segundo volume. Se alguém quiser resenha, é só me avisar!

Recebi o livro Pseudônimo Mr. Queen, pelo booktour realizado pela autora Loraine Pivatto. Já li e logo vou resenhar ele por aqui. 

Comprei na Saraiva em Porto Alegre o Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, do Ransom Riggs. Gostei da versão com a capa do filme, e escolhi essa porque estava na promoção.

Em São Paulo comprei X-Men: Deus Ama, O Homem Mata, de Christopher Claremont e Brent Eric Anderson. Essa HQ deu origem ao roteiro do filme X-Men 2, e por ser uma história independente é bem legal de ler. Pretendo resenhar assim que puder, já que curti muito a leitura. 

Comprei na Saraiva esse livro MARAVILHOSO, que se chama Protocolos Homem de Ferro. Ele tem fotos e documentos que abrangem os três filmes do Homem de Ferro, da Marvel, explicando detalhes da vida do personagem Tony Stark, seus aliados, inimigos, detalhes sobre a construção de todas as armaduras, artes conceituais dos filmes, entre outros dados que são  o ouro para quem é fã. 

Antes do livro sobre o Homem de Ferro, em São Paulo eu havia comprado o similar do Super Homem, que também tem capa dura, e numa edição super caprichada mostra detalhes do filme do Home de Aço, estrelado pelo Henry Cavill. 

Entrou pra minha coleção mais um quadrinho do Batman, dessa vez foi A Caverna dos Loucos, dos novos 52, que achei na banca aqui da minha cidade.

Read More

Conteúdo Relacionado

© 2011 Uma Leitora, AllRightsReserved.

Designed by ScreenWritersArena