segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Projeto editorial encantador traz a obra Cândido ou O Otimismo


A mais célebre obra de Voltaire, Cândido ou O otimismo, chega às livrarias neste mês pela Edipro, a editora dos clássicos. Trata-se de uma ficção, publicada primeiramente em 1759 e o autor recorre às tragédias da época que viveu, como o terremoto de Lisboa de 1755 e a Guerra dos Sete Anos, entre 1756 a 1763.

A obra contempla uma crítica otimista à visão do filósofo alemão Gottfried Leibniz, expressada por meio do personagem Pangloss, o mestre do jovem protagonista Cândido. O mentor prega ensinamentos baseados em viver no melhor dos mundos possíveis, isso até que o discípulo é expulso do paraíso, o castelo de seu senhor.

Candido acaba em uma sucessão de problemas: é afastado da amada Cunegundes, torturado pelos bugres, sofre um naufrágio e um terremoto, perde seu mestre enforcado, é roubado e enganado por duas vezes consecutivas.

Após encarar as piores mazelas da humanidade em uma jornada por três continentes, Candido começa a ver o otimismo não mais como seu melhor aliado, desconfia de tudo que aprendeu e percebe que talvez não exista o ‘melhor dos mundos’.

O livro é um romance pitoresco satirizando o século 17, critica com humor os privilégios da burguesia, a intolerância religiosa e os acontecimentos da Inquisição.

A fé de Cândido nas máximas de seu mestre resistirá a essa sucessão de horrores? Recheada de humor ácido, esta é uma das obras basilares da literatura ocidental e apresenta uma reflexão profunda sobre a natureza do homem.

Sobre o autor: François-Marie Arouet (1694-1778), mais conhecido como Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês. Conhecido pela perspicácia e a espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre-comércio. Deixou mais de 70 obras em diversos gêneros literários (peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, cartas e panfletos). Por atacar os privilégios da realeza e do clero em seus escritos, foi preso duas vezes; para escapar a uma terceira prisão, refugiou-se na Inglaterra por três anos.

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