quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Lançamento da Globinho promove inclusão de pessoas com deficiência visual


A Globo Livros lança, pelo selo Globinho, Heróis à vista, livro que transmite às crianças a importância do compromisso com a cidadania por meio de uma história de cumplicidade e esperança entre uma garotinha e seu cão-guia. Escrito por Márcio Araújo e com ilustrações de Guilherme Alvernaz, a publicação foi inspirada em Boris, cão-guia de Thays Martinez, idealizadora do livro e protagonista no processo de elaboração e aprovação da lei que autoriza o trânsito livre desses animais por todo o Brasil. 

Thays – autora de Minha vida com Boris, publicado em 2011 pela Globo Livros – é fundadora do Instituto IRIS, organização que é uma das pioneiras no Brasil na difusão do cão-guia como facilitador do processo de inclusão da pessoa com deficiência visual. A ONG receberá parte da renda das vendas deste livro para investir na causa, ou seja, para vencer o desafio de aumentar o acesso das pessoas que querem um cão-guia a esse benefício.

Atualmente, o IRIS conta com uma lista composta por mais de 3 mil pessoas que aguardam a doação de um cão-guia. Além do objetivo de doá-los aos inscritos, Thays tem um sonho a ser realizado: criar uma estrutura para treinar cães-guia no Brasil, oferecer classes a instrutores e disseminar informações precisas sobre a enorme contribuição dos cães-guia na vida das pessoas com deficiência visual ou baixa visão.

Voltado para o público infantil, Heróis à vista conta a história de Boris, um cãozinho que desde pequeno sonhava em ser herói assim como seu pai e sua avó, o que significava tornar-se um cão-guia. Depois de enfrentar desafios, como ficar longe da família, e um treinamento pesado, Boris finalmente ganha a missão de ser o guia de Luiza, uma garotinha cega com muitas habilidades e a vontade de ser detetive e viver muitas aventuras pelo mundo.

Heróis à vista, que traz reflexões sobre a prática do desapego e como lidar com as diferenças, desmistifica a deficiência visual, mostrando que pessoas cegas podem ter uma vida normal, pois contam com o desenvolvimento dos demais sentidos e a ajuda de cães companheiros, como no caso de Luiza.

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