quinta-feira, 29 de março de 2018

Quatro livros feministas para se empoderar

A Política Sexual da Carne

Nessa obra, a autora, Carol J. Adams, analisa as ligações estreitas entre os movimentos sociais feministas e as práticas vegetarianas. Seja para destacar-se do restante dos seres vivos ou para afirmar sua masculinidade e virilidade, o homem branco e hétero fez com que o consumo da carne traga em suas raízes o machismo. A autora mostra que, ao enxergar a existência dos pontos de intersecção entre a forma com que as sociedades patriarcais tratam a mulher e os animais, os leitores entenderão também, que combater a violência praticada contra esses dois grupos é o único caminho para uma sociedade mais igualitária.

Um teto todo seu

O livro nasceu a partir de duas palestras chamadas “As mulheres e a ficção”, proferidas por Virginia para a plateia essencialmente feminina da Sociedade das Artes, na Londres de outubro de 1928. O texto de Virginia tem a qualidade estupenda de seus livros da época. Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao Farol (1927) e Orlando (1928) foram seus predecessores; As Ondas (1931) deu continuidade à série de obras-primas. O livro, escrito nove anos após as mulheres obterem direito de voto na Inglaterra, é uma ampla análise da situação da mulher e de sua relação com o dinheiro. Virginia Woolf insiste em que as mulheres precisam de duas coisas para criarem uma nova literatura: um teto todo seu, ou seja, um quarto que pudesse ser trancado à chave para escrever, e uma renda de aproximadamente 500 libras anuais. Para tanto, a mulher deveria trabalhar (Virginia fazia parte da Liga do Trabalho Feminino) a fim de obter alguma independência.

O lado invisível da economia

Escrito pela jornalista sueca Katrine Marçal, O lado invisível da economia questiona o modelo masculino do pensamento econômico e discute como a economia ignora o trabalho duplo das mulheres ao gerir carreira e família. “Os homens sempre tiveram permissão para agir em nome do interesse pessoal – tanto na economia quanto no sexo. Para as mulheres, essa liberdade é um tabu. […]. As mulheres nunca tiveram permissão para ser tão egoístas como os homens. Se a economia é a ciência do interesse pessoal, como a mulher se encaixa nela?” (Trecho do livro)

Considerado o Freakonomics feminista, o livro questiona o modelo masculino do pensamento econômico, explicando como as bases teóricas da economia ignoram a mulher, cujo papel era cuidar do lar. Séculos depois, essa mesma lógica continua excluindo a mulher, que precisa fazer jornada dupla ao gerir carreira e família. Com linguagem envolvente e perspicaz, e recheada de dados, a autora explica o funcionamento do mercado baseado na figura do homem econômico e defende que a única solução para uma sociedade mais igualitária é um pensamento econômico mais feminista.

O pomar das almas perdidas

Ambientado na cidade de Hargeisa, na Somália, às vésperas do conflito que engoliu o país, O pomar das almas perdidas conta a história de violências e perdas de três mulheres de gerações distintas. Deqo, Kawsar e Filsan se encontram pela primeira vez em um estádio, na festa de aniversário da revolução que colocara no poder uma ditadura militar. Aos 9 anos, Deqo, que só conhecia a existência no campo de refugiados onde nascera, fará uma apresentação de dança e por ela receberá um desejado par de sapatos. Mas ela erra a coreografia e recebe uma punição. Das arquibancadas, a viúva Kawsar, em seu eterno luto pela morte da filha adolescente, vê a agressão e decide intervir. É presa por Filsan, uma jovem soldado ambiciosa que em breve aprenderá uma lição dura sobre si mesma e o mundo dos homens. Os eventos que se desenrolam do momento da prisão de Kawsar até a volta de Filsan à delegacia são dramáticos e determinantes do que virá a seguir.

O livro acompanha então a vida de cada uma das mulheres. Deqo se perde pelas ruas da cidade, perambulando pelas bancas do mercado até encontrar refúgio na casa de prostitutas. Machucada, impossibilitada de se mover, Kawsar volta para seu bangalô e passa a viver com a ajuda de uma jovem. Filsan retorna ao quartel e ao seu trabalho de patrulha. Nesse momento, a narrativa cresce e ganha uma qualidade poética admirável, para a qual muito contribui a musicalidade das palavras somalis sussurradas aqui e ali.
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quarta-feira, 28 de março de 2018

Disney iniciou a produção da versão cinematográfica de "Artemis Fowl"

A Disney anunciou nesta segunda-feira, dia 12 de março, o início das gravações de “Artemis Fowl”, filme baseado no primeiro livro da série campeã de vendas do autor Eoin Colfer. As filmagens, dirigidas por Kenneth Branagh, serão realizadas na Inglaterra, Irlanda do Norte e na cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã. O roteiro cinematográfico foi adaptado pelo premiado dramaturgo Conor McPherson.

Descendente de uma linhagem de grandes criminosos, o gênio de 12 anos, Artemis Fowl, encontra-se em uma batalha de força e astúcia contra uma poderosa e oculta raça de fadas que pode estar por trás do desaparecimento de seu pai.

O jovem ator Ferdia Shaw interpreta o personagem do título, com Lara McDonnell interpretando a capitã Holly Short, uma elfa espirituosa, que é sequestrada por Artemis para um resgate de ouro das fadas.

No mundo undergroud das fadas da cidade de Haven, a vencedora do Oscar®, Judi Dench, interpreta a comandante Root, líder da divisão de reconhecimento do LEPrecon, a força da polícia de fadas e Josh Gad será Mulch Diggums, um anão cleptomaníaco, que tenta ajudar a resgatar Holly.

Na terra, Nonso Anozie interpreta Butler, o guarda-costas da família Fowl, e Tamara Smart será Juliet a sobrinha de Butler. Miranda Raison interpreta a mãe de Artemis, Angeline.

O elenco também inclui Josh McGuire, Hong Chau, Nikesh Patel, Michael Abubakar, Jake Davies, Rachel Denning, Matt Jessup, Simone Kirby, Sally Messham e Adrian Scarborough.

O diretor Kenneth Branagh traz diversos membros do seu time Criativo, incluindo, Haris Zambarloukos, diretor de fotografia; Jim Clay, diretor de arte; Patrick Doyle, compositor; e Carol Hemming, maquiagem e cabelo —todos trabalharam com Branagh em “Assassinato no Expresso do Oriente”. A figurinista é Sammy Sheldon Differ e o filme será editado por Martin Walsh.

O filme será produzido por Kenneth Branagh e Judy Hofflund, com Matthew Jenkins e Angus More Gordon como produtores executivos.
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terça-feira, 27 de março de 2018

Como saber o que seu filho realmente precisa?

Muitos pais fazem tudo o que os filhos querem só para agradá-los ou para compensar alguma ausência. Porém, isso pode custar muito caro no futuro das crianças. Para ajudar as famílias a enfrentar os desafios da educação, os especialistas em desenvolvimento infantil Clay e Luciana Brites, do Instituto NeuroSaber, lançam o livro “Como saber do que seu filho realmente precisa?”.

A obra tem como objetivo orientar pais e ajudar os professores. A ideia é que todos possam saber como propiciar um ambiente mentalmente saudável aos pequenos que um dia serão adultos e que farão desse mundo um lugar melhor.

O livro pretende ensinar os sete pilares para educação de crianças: educar para frustração, educar para decisão, educar para a realização, educar para o conflito, educar para a aprender, educar para o diálogo e educar para ser feliz.

Serão discutidos assuntos sobre, por exemplo, como libertar a criança da bolha protetora, até que ponto a educação fica por conta da escola, como a ausência dos pais influência no desenvolvimento e como ter preparo emocional para educar.

Educação na modernidade
Segundo o neuropediatra Clay Brites, a criação moderna tem deixado os pais literalmente de “cabelos em pé”. Isso acontece pelo fato das crianças de hoje se desenvolverem com extrema rapidez e com exigências cada vez mais surpreendentes. “Isso coloca em xeque o futuro dessa geração”.

- Por isso queremos mostrar aos pais e responsáveis sobre o que podemos e devemos fazer para que os nossos filhos tenham um futuro extraordinário – ressalta.

Motivação
Seg undo a psicopedagoga Luciana Brites, muitos filhos se perdem quando chegam na adolescência e diversas crianças sem limites deixam os pais sem dormir, pensando em onde falharam. “Esses dilemas que nos motivaram a desenvolver o livro”.  

Luciana diz que esses resultados ruins acontecem devido aos erros que muitos pais cometem sem saber. Segundo ela, as boas intenções, ou as compensações equivocadas, podem custar caro no futuro das crianças. “Os pais precisam sempre ter em mente a necessidade de preparar os filhos para enfrentar os dias atuais”.

- É comum o pai ou mãe querer compensar a sua ausência na vida das crianças com alguma coisa. Então, por conta disso fazem tudo para agradá-las e esquecem a responsabilidade de educar e de disciplinar - rebate.
Sobre os autores:
Luciana Brites é especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação Ispe - Cae São Paulo. Além disso, é coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.

Dr. Clay Brites é formado em Pediatria e Neuropediatria pela Santa Casa de São Paulo, é membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Doutorando em Ciências Médicas pela UNICAMP e vice-presidente da ABENEPI-PR.

Clay e Luciana Brites são fundadores do Instituto NeuroSaber (www.neurosaber.com.br). A inciativa tem como objetivo compartilhar conhecimentos sobre aprendizagem, desenvolvimento e comportamento da infância e adolescência.
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Scar Tissue: As memórias do vocalista do Red Hot Chili Peppers

Como vocalista do Red Hot Chili Peppers, Anthony Kiedis sempre viveu no fio da navalha. Em Scar Tissue, relançado agora pela editora Belas Letras, Kiedis prova ser tão convincente como escritor quanto ele é como letrista, oferecendo um relato incrivelmente honesto sobre a vida a partir da qual sua música evoluiu. No livro, ele desafia os clichês das estrelas do rock. Sua narrativa mostra que tudo o que ele vivenciou faz parte de uma jornada apaixonada. Kiedis é um homem “apaixonado por tudo” – a escuridão, a morte, a doença. Até mesmo o seu mergulho no inferno das drogas fez parte dessa jornada, outro elemento que ele transformou em arte.

Eleito pela Revista Rolling Stone como uma das melhores autobiografias de rock de todos os tempos, Scar Tissue chega às principais livrarias do país em março – no mesmo mês em que o Red Hot Chili Peppers se apresenta em São Paulo, no Lollapalooza. Também é possível adquiri o livro pelo site da Belas Letras: belasletras.com.br/scar-tissue/

O núcleo da vida tão intensa de Kiedis surgiu com a formação do RHCP, em 1983. Mais de trinta anos depois, e contra todos os prognósticos, os Chili Peppers se converteram em uma das bandas de rock mais bem-sucedidas de todos os tempos. Embora o quarteto tenha passado por muitas encarnações, Anthony Kiedis, o letrista do grupo e carismático vocalista, esteve lá durante toda essa montanha-russa emocional.

Além de abrir as portas da sua vida privada (relembrando a influência das suas musas ou detalhes da sua relação com o pai traficante de drogas), Kiedis também compartilha experiências tão distintas, mas igualmente impactantes, quanto tocar para 400 mil pessoas em Woodstock ou ter a chance de uma conversa reservada de dez minutos com o Dalai Lama. 
 
Ao longo do livro, Kiedis nos mostra suas cicatrizes, escrevendo francamente sobre a morte por overdose de sua alma gêmea e companheiro, Hillel Slovak, ou sobre sua própria luta contra o vício. Lembranças do Brasil também aparecem, quando o vocalista relembra os shows ao lado do Nirvana no Hollywood Rock de 1993: “Os fãs tinham uma exuberância que beirava o perigo”. 

Scar Tissue é uma história convincente sobre o preço do sucesso e do excesso. Uma história de dedicação e devastação, de intriga e integridade, de imprudência e redenção – uma história que só poderia ter saído do mundo do rock.
Sobre o autor:
Anthony Kiedis é vocalista e membro-fundador do Red Hot Chili Peppers, uma das mais bem-sucedidas bandas de rock de todos os tempos. Formado em Los Angeles em 1983, o RHCP já vendeu mais de 80 milhões de discos no mundo todo e foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 2012. Scar Tissue é o primeiro livro do músico.
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segunda-feira, 26 de março de 2018

Dilema entre tecnologia e sustentabilidade

A partir da relação entre três amigos, Meu planeta, minha casa faz importantes considerações entre o desenvolvimento das pequenas cidades e o meio ambiente.

As dúvidas sobre apoiar o desenvolvimento de uma pequena cidade, que é um paraíso ecológico, surge com a instalação de uma indústria na comunidade. Coloca em debate as prioridades da comunidade, dividindo opiniões: o crescimento local ou a manutenção e preservação do meio ambiente. No livro da Editora do Brasil, Meu planeta, minha casa, o adolescente Juba, personagem que tem dois melhores amigos em lados opostos, vive um grande dilema relacionado a essas questões.

Na obra de Shirley Souza, com a instalação de uma empresa, vem um rápido desenvolvimento, abrem-se vagas de empregos para a comunidade e uma nova possibilidade de infraestrutura, que não existia anteriormente. Cadu, amigo de Juba desde a primeira infância, apoia e valoriza esta novidade. Do lado oposto, Blá, também amiga de Juba, desde a sexta série, percebeu os pontos negativos desta instalação com a falta de responsabilidade da empresa com o meio ambiente.

Dentro do cenário escolar, muitas manifestações de ambos os lados, juntamente com novas informações e discussões, que envolvem outros personagens da comunidade local, para avaliar o que é melhor para o município. “O protagonismo é colocado nas mãos de adolescentes porque, sinceramente, acredito que, na adolescência, somos mais idealistas e intensos, ainda não temos os filtros e os freios que a vida adulta nos traz”, informa a autora.

Na visão da autora, os adolescentes são capazes de se dedicar totalmente ao que acreditam e podem, sim, fazer muito. Assim, o livro, além de uma proposta à reflexão, é um convite à ação: qual é a realidade do lugar em que você vive? O que você pode fazer por ela? É possível conciliar tudo isso?

O livro retrata, segundo Souza, uma questão importante da atualidade, a ambiental. “A vida das gerações futuras depende de nossa relação com o planeta. Se matamos um rio, atirando esgoto nele, temos menos água. Pegue esse exemplo e pense na realidade do acesso à água doce no mundo. A situação é séria e só tende a se agravar. E não é mais uma situação do amanhã distante. Está acontecendo agora”, ressalta.

Nas ilustrações de Jan Limpens, além de desenhos dos personagens a utilização de recursos gráficos, mapa, reprodução de e-mails, infográficos e manifestos.
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domingo, 25 de março de 2018

A mamãe é punk: crônicas da adolescência

A mamãe é rock, o papai é pop e as meninas estão crescendo. Depois de vender mais de 200 mil livros falando sobre as suas filhas, o casal Ana Cardoso e Marcos Piangers tem um novo desafio pela frente: a adolescência de sua primogênita. Anita está com 13 anos e, assim como milhões de outros nessa fase, começa a ter suas crises de mau humor, preguiça, sono exagerado, se fechar no quarto. Para encarar da melhor forma possível o que vem pela frente, a escritora Ana Cardoso mergulhou de cabeça em livros de neurociência, conversou com especialistas e entrevistou mais de cem mães. O resultado é A Mamãe é Punk, publicado pela editora Belas Letras, que chega às principais livrarias em abril: um guia divertido e muito útil para quem tem filhos que não lêem mais gibis da Mônica, os maiores de 12 anos.

O livro deve seguir o caminho de sucesso dos anteriores: já foi lido e recomendado pelos pais mais influentes do Brasil na atualidade: Marcos Piangers, do Papai Pop; Helen Ramos, Hel Mother, Thaiz Leão, do Mãe Solo, e Thiago Queiróz, do Paizinho Vírgula. O prefácio é assinado pela escritora Clara Averbuck.

“Não estava nos meus planos escrever mais um livro sobre maternidade, mas me dei conta que meus textos sobre a pré-adolescência da Anita aguçavam muito a curiosidade de pais que estão vivendo esta fase”, conta a jornalista e socióloga, que nasceu em Curitiba, morou em Florianópolis, passou 10 anos em Porto Alegre com o marido Marcos Piangers e as filhas Anita e Aurora, e agora vive pra cima e pra baixo dando palestras e envolvida com projetos de educação e feminismo.

Entre os assuntos abordados estão temas que muitas mães têm dificuldade de conversar com os filhos, como a relação com drogas, sexo, envio e compartilhamento de nudes, abuso sexual e o respeito entre os pares, independente do gênero. A autora também dá dicas de como entender e ganhar a confiança dos filhos e ensina que, às vezes, tudo se resolve num simples abraço. Sem muitos termos técnicos, explica o funcionamento do cérebro dos adolescentes, mostrando, entre outras coisas, que aquele papo de que os jovens são multitarefas é balela: a televisão, o videogame e o celular juntos com a lição de casa não funcionam.

A Mamãe é punk entra em pré-venda nesta quinta-feira (22/3), podendo ser adquirido antecipadamente com valor promocional pelo site www.mamaepunk.com.br. A autora já se prepara para uma série de lançamentos e sessões de autógrafos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. O primeiro evento já tem data marcada: será em Porto Alegre, no dia 10/4 e contará com a presença da pré-adolescente que mais inspirou essa produção. Anita Piangers participará do bate-papo com a mãe.
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Editora Limiar lança 'Palestina: um olhar além da ocupação'

Durante seis dias, em 2015, uma delegação brasileira formada pelo atual vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato, pelo vereador na cidade de Cascavel, Paulo Porto (ambos militantes do PCdoB) e pelo presidente da Sociedade Árabe Palestina de Foz do Iguaçu e diretor de Assuntos Internacionais do Município, Jihad Abu Ali, visitou a Palestina. Apesar de serem brasileiros e estarem em missão oficial, isso não lhes garantiu nada diante da ocupação israelense em solo palestino.

Apesar de brasileiro, Jihad Ali, filho de palestino, ficou retido na alfândega na entrada e na saída do país, uma das várias situações tensas e discriminatórias ocorrida ao longo da viagem. “Paulo Porto, que tem o biotipo bem europeu, passou sem qualquer dificuldade, eu, como sou mais moreno, fiquei detido por algum tempo até me liberarem, mas JIhad, com nome e fisionomia tipicamente árabes, ficou quase 12 horas incomunicável nas mãos das autoridades israelenses”, conta Bobato em seu relato da viagem.


Sem JIhad para servir de intérprete, os dois outros brasileiros tiveram de se virar para conseguir chegar a seu destino e serem recepcionados pelo prefeito de Jericó, porque, apesar de estarem na cidade, era proibido por Israel o prefeito palestino se locomover livremente pela sua própria cidade.

Esses e outros episódios, como o do encontro com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, a tensão a cada checkpoint (barreiras formadas por soldados de Israel por toda Palestina) e a alegria e surpresa de encontrar, mesmo sob ocupação, uma sociedade vibrante e que não se rende, são relatados de maneira direta neste livro depoimento, belamente ilustrado com as fotos de Paulo Porto.

PALESTINA, um olhar além da ocupação, lançado pela Editora Limiar, é um retrato franco e sincero de um povo que luta há sete décadas pelo seu direito de possuir um país; um povo que resiste e se refaz a cada nova geração. 

O livro só foi possível de ser editado graças ao apoio da Embaixada do Estado da Palestina no Brasil e de outras entidades, que assumiram o compromisso de viabilizar essa publicação.
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sábado, 24 de março de 2018

Editora Myhtos lança edição de luxo em capa dura da HQ Elfos

Uma das HQs mais vendidas da Europa, o selo Gold Edition da Mythos Editora lança com orgulho no Brasil a mais recente obra-prima do gênero Fantasia Medieval: ELFOS. Escrita e desenhada por grandes nomes do quadrinho europeu, ELFOS figura entre os quadrinhos mais vendidos da França.

Uma das criaturas mais conhecidas da literatura fantástica, a editora francesa Soleil incumbiu o escritor e editor Jean-Luc Istin de coordenar cinco equipes de roteiristas e desenhistas para dar vida à grandiosa epopeia de Elfos.

Aos poucos uma grande história vai sendo construída, unindo os contos isolados em uma saga de proporções épicas! Esta nova edição da Mythos Gold Edition traz as duas primeiras histórias completas dos elfos da Terra de Arran!

História
Elfos conta as aventuras de importantes figuras dos cinco povos élficos (azuis, silvestres, brancos, negros e meio-elfos) num mundo compartilhado, cada uma delas elaborada por equipes criativas diferentes. Este primeiro volume pelo selo Gold Edition reúne duas histórias completas da saga: O Cristal dos Elfos Azuis, em que a elfa Lanawyn e seu amigo humano Turin investigam o misterioso massacre de uma vila élfica, enquanto a jovem Vaalann passa por um perigoso teste para portar o Cristal Sagrado, artefato de incrível poder.

Em meio a tudo isso, humanos de Yrlan e os elfos das águas estão à beira de uma guerra. A Honra dos Elfos Silvestres fala de um antigo pacto quebrado entre os elfos da floresta e os humanos, e sobre Llali, filha do rei de Eysine, que arrisca a vida para refazer esse acordo frente à ameaça dos orcs. Com a ajuda do elfo Yfass, ela descobre em si um poder capaz de salvar seu reino. Mas poderá essa dupla reatar o laço entre as raças a tempo de impedir uma tragédia? 

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Papa Francisco lança livro Deus é jovem, publicado no Brasil pela Editora Planeta

Após receber uma carta de Luyara de 19 anos, filha de Marielle Franco, assassinada na última semana no Rio de Janeiro, o Papa Francisco ligou para prestar solidariedade à família da vereadora. Essa é uma das atitudes que demonstram a preocupação do pontífice em dar voz e reivindicar a centralidade aos jovens. No livro Deus é jovem - uma conversa com Thomas Leoncini, lançado em seis idiomas e publicado no Brasil pela Editora Planeta, o Papa Francisco apresenta reflexões sobre diversos temas, como juventude, sonhos, fé, sociedade, consumo e poder e indica os jovens como os grandes protagonistas da história.

Em cerimônia realizada ontem (23) em Roma, que contou com a presença, entre outras, do co-autor do livro, Thomas Leoncini, do Secretário Geral Conferência Episcopal Italiana, Mons. Nunzio Galantino, e de Giancarlo Penza, responsável pelo projeto "Long Live Elderly" na comunidade de St. Egidio, os convidados debateram o tema central do livro: as jovens gerações, vistas como as grandes descartadas de nosso tempo inquieto, e que são segundo o papa o reflexo da natureza de Deus.

Nos trechos de Deus é jovem lidos pelos participantes, Francisco defende que os jovens são fortes graças a sua singularidade, suas diferenças e sua aparente fraqueza. “Suas palavras nos ajudam a entender como a idade não tem importância para compreender os corações dos jovens. Papa Francisco, com esse livro, nos acorda continuamente”, declarou Mons. Nunzio Galantino, Secretário Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que não poupou a própria Igreja Católica: “a instituição também tem sua responsabilidade, não consegue transmitir aos jovens uma religião fascinante. Eu não entendo por que a igreja deve ser uma coisa mortalmente entediante. E isso infelizmente acontece por causa dos recentes episódios negativos de alguns que ocupam os jornais recentes.”

Galantino ainda discursou sobre a linguagem usada pelo pontífice na obra. “Uma linguagem totalmente distante daquela dos documentos oficiais. Ele não se preocupa em seguir uma doutrina perfeita e usa um estilo de conversa simples, mas ao mesmo tempo profunda e surpreendente. Ele quer que os assuntos abordados nos pertençam, nos movam, nos abalem”. O Secretário Geral da CEI também falou sobre a profunda conexão entre os jovens e os idosos defendida no livro. “A primeira parte do livro fala de jovens profetas e os antigos sonhadores e imagina a vida como um diálogo contínuo e frutífero entre gerações”, disse.

No livro, papa contorna a geração dos pais e foca naquela dos avós e netos: ‘Seus anciãos terão sonhos, seus jovens terão visões’, escreve, citando o livro de Joel. Segundo Francisco, a sociedade moderna decretou duas categorias de descartáveis: os velhos e os jovens. “Devemos lembrar os adultos que existem crianças e que há avós que merecem atenção, que merecem ser visitados e não deixados a sós. Se vocês quiserem alcançar os jovens, façam isso enquanto caminham, enquanto eles correm. E os jovens vão entender. Se você quiser compreendê-los, ande com eles, eles vão ouvir. E desse diálogo vai nascer algo frutífero”, explicou Galantino.


O papel dos adultos e educadores

No livro, o papa comenta os excessos dos pais. “Os adultos querem falar como mestres dos jovens de qualquer maneira. Eles querem ser sempre os professores dos jovens. Não é uma reivindicação apropriada, especialmente desde quando tem essa reivindicação sem antes apresentar uma premissa interior. Os adultos deveriam confessar abertamente a responsabilidade de ter deixado às novas gerações um mundo não digno de suas esperanças e expectativas. As esperanças e expectativas que os jovens merecem. E, ao contrario, ter deixado um mundo de consumismo, de busca obsessiva pelo poder ", disse Galantino. O papa também discorre sobre a arte de governar a si mesmo e governar os outros. “Governar é servir cada um de nós, cada um dos irmãos que compõem o povo. Não se deve governar para brincar de Deus, precisamos olhar para baixo para ajudar os outros, para levantar alguém”, disse Galantino, enquanto lia trechos do livro.

“Bons educadores fazem a si mesmos essa pergunta todos os dias: tenho hoje o coração aberto o suficiente para que a surpresa possa entrar? Educar não significa apenas explicar teorias, mas também dialogar para trazer o pensamento para o coração próprio e dos outros”, disse o Secretário Geral da CEI, que destacou a experiência do papa como professor e diz que “os jovens não gostam de se sentir comandados. Eles buscam uma autonomia cúmplice que os faz sentir que estão no comando de si mesmos.”

Francisco também fala da responsabilidade dos jovens de olhar uns para os outros como se fossem uma grande família. “Aqueles poucos que encontram seu caminho devem se sentir responsáveis ​​por lançar uma mensagem e ser inspiradores para os outros", disse Galantino, que falou da preocupação do papa de que o Sínodo deve estar a serviço dos jovens, crentes e mesmo dos não crentes.

“O Sínodo não é um simples ato de atenção para os jovens. É uma oportunidade para a Igreja ouvir os jovens. Ser infectada por suas profecias, por sua paixão, por sua capacidade de ousar, por transformar os limites inevitáveis ​​que existem e torná-los oportunidades. E isso só pode ser ensinado por jovens. Com esse pouco de inconsciência que faz parte de suas vidas. A igreja deve fazer isso”, declarou Galantino.


Defesa da liberdade de expressão

Constantemente, o Papa Francisco encoraja jovens do mundo todo a “falar francamente e com total liberdade”. Thomas Leonicini comenta que “ele é o maior revolucionário de nossos tempos, o homem mais corajoso. O líder religioso mais importante do mundo que decide se dedicar exclusivamente àqueles que ficaram para trás, os mais frágeis. Que defende que fragilidade não é motivo de se envergonhar, porque são esses seres que podem construir uma sociedade diferente”.

Falando sobre a experiência de dialogar com o papa durante a escrita do livro, Leoncini disse que o pontífice o “ensinou o infinito”. “Eu entendi aos poucos o nível de humildade e grandeza que esse homem tem. Falamos sobre o problema dos jovens de se sentirem invisíveis em uma sociedade hiper conectada, hiper social, hiper socializada, e mesmo assim não se sentirem vistos. Então perguntei a ele do que ele tinha medo quando era jovem. E ele me respondeu que temia não ser amado. Esse medo foi superado ao buscar autenticidade, superando a sociedade da aparência de hoje, aceitando-se pelo que é.”.

Leoncini comentou que a total ausência de preconceitos foi o aspecto no Papa Francisco que mais o chamou atenção. O papa é um ser política, mas ele vai além disso. Ele reflete os ensinamentos do evangelho dia e noite porque acredita fortemente em Jesus Cristo.
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domingo, 11 de março de 2018

Editora Record lança novo livro de Bernhard Schlink

Por décadas, o mundo da arte acreditou que um quadro estava perdido. Um romance criativo e encantador do autor do best-seller O leitor.

Em um museu na Austrália, um homem se depara com uma tela que retrata a mulher por quem, há muito tempo, arriscou tudo e que, em seguida, desapareceu misteriosamente de sua vida. Quando era um jovem advogado, ele foi atraído para um relacionamento complicado e destrutivo, um triângulo amoroso formado por um pintor, pela mulher cujo retrato ele havia feito e pelo marido dela. 

Os três o envolveram em uma rede de obsessão, intriga e traição. Agora, ao se ver diante da pintura que desencadeou tudo, o advogado precisa lidar com o passado e com o que sua vida se tornou. E, quando ele consegue localizar a mulher, é forçado a enfrentar o verdadeiro significado do amor que nutria por ela e a influência que esse sentimento teve por toda a sua vida.

A mulher na escada, de Bernhard Schlink, é um romance intrincado, comovente e encantador sobre criatividade e amor, sobre os efeitos da passagem do tempo e, acima de tudo, sobre os arrependimentos que nos acompanham ao longo da vida.
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sábado, 10 de março de 2018

Editora Bertrand lança " Onde as mulheres são reis"


Uma história excepcional de amor familiar em meio a tensões emocionais e culturais.

Elijah é um menino de 7 anos coberto de cicatrizes e com um histórico de comportamento problemático. Afastado de sua mãe biológica, uma imigrante nigeriana na Inglaterra, Elijah vai de uma família para a outra até encontrar um lar, mas, não consegue confiar em ninguém. Ele acredita que é mau, pois há um feiticeiro habitando em seu corpo, que causará desgraça a todos a quem vier a amar.

O casal Nikki e Obi, tendo passado por três abortos espontâneos e perdido uma filha durante o parto, acredita que esteja na hora de adotar uma criança. Nikki trabalha com adoção de animais; Obi é um advogado dedicado a causas sociais. Eles logo descobrem aquele menino sério, descendente de nigerianos, como Obi, e necessitado de todo o amor que eles podem prover. 

Nikki acredita que ambos serão fortes o bastante para aceitar e lidar com as dificuldades de Elijah. Eles amam o novo filho e, apesar de seus demônios, o menino começa a se adaptar a essa família carinhosa. Mas quanto mais Nikki e Obi descobrem sobre o passado tumultuoso e trágico de Elijah, eles precisam encarar os desafios que ameaçam abalar a paz — desafios que podem se provar desastrosos.
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sexta-feira, 9 de março de 2018

Conheça o livro "Aos dezessete anos" de Ava Dellaria


Em seu novo romance arrebatador, a autora de Cartas de amor aos mortos apresenta uma mãe e uma filha que precisam compreender o passado para poder seguir em frente. A previsão de lançamento de Aos Dezessete Anos, de Ava Dellaria pela Editora Seguinte é pro dia 29 de março.

Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer.

Quando Angie descobre indícios de que seu pai poderia estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.
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quinta-feira, 8 de março de 2018

Nemo lança Uma irmã, provocante obra de Bastien Vivès

Ganhador do prêmio Revelação de Angoulême em 2009, Bastien Vivès é um jovem quadrinista em ascensão na Europa. Sua mais recente graphic novel Uma irmã retrata a chegada da adolescência inspirada em sua própria experiência, unindo ficção e lembranças para apresentar Antoine, o personagem principal. A obra chega ao Brasil pela Editora Nemo em fevereiro.

Antoine, de 13 anos, tem suas férias transformadas por Hélène, uma garota três anos mais velha que lhe desperta os desejos mais genuínos e encantados do primeiro amor. Antoine vive os dias mais intensos de sua vida, repletos de emoção e incertezas. Por meio de um traço quase minimalista, Vivès transporta o leitor para um verão europeu cheio de descobertas e primeiras vezes, numa narrativa cinematográfica em duas cores.

Por meio de uma atmosfera de tensão dramática que vai além do erotismo, Uma irmã vem atestar que Bastien Vivès é um autor no sentido mais literal do termo, com um trabalho extremamente pessoal. Seu personagem principal possui a fisionomia e uma família muito parecidas com as de Vivès, fazendo com que a história semeie a confusão entre ficção, autobiografia e autoficção para explorar um campo narrativo já característico do autor.
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domingo, 4 de março de 2018

Os impressionantes retratos de família da elite do nazismo


Até 1945, seus pais eram considerados heróis. Depois da derrota alemã, ficou claro que eram carrascos. Gudrun, Edda, Niklas e os outros retratados neste livro são os filhos de Himmler, Göring, Hess, Frank, Bormann, Höss, Speer e Mengele, alguns dos principais responsáveis pelo horror nazista. Crianças ou adolescentes durante a guerra, eles a viveram sob a proteção de seus pais afetuosos e poderosos. 

Para eles, a queda do Reich foi um verdadeiro choque de realidade. Inocentes, inconscientes dos crimes de seus pais, descobriram então toda a sua extensão. Alguns julgaram e condenaram. Outros continuaram reverenciando esses homens execrados por toda a humanidade. 

Filhos de nazistas, lançado no Brasil pela Editora Vestígio retrata a ascensão e o cotidiano, ao mesmo tempo extraordinário e banal, desses altos funcionários que realizavam diariamente seu trabalho de morte – e depois conviviam com suas famílias, instaladas por vezes ao lado dos campos de concentração e extermínio – e descreve as existências singulares de seus filhos ao se tornarem adultos: a queda, a miséria, a vergonha ou o isolamento. 

Que laços eles mantiveram com seus pais? Como viver com um nome amaldiçoado pela História? Em que medida a responsabilidade pelos crimes é transmitida aos descendentes?
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sábado, 3 de março de 2018

Editora Rocco lança biografia de Zilda Arns


Três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz, ganhadora de prêmios no Brasil e no exterior pelo trabalho à frente da Pastoral da Criança, Zilda Arns terá sua biografia lançada em março pelo selo Anfiteatro, da Rocco.

Assinada por Ernesto Rodrigues, jornalista e autor do bestseller Ayrton: O herói revelado, entre outros livros, Zilda Arns – Uma biografia narra a trajetória da médica pediatra e sanitarista catarinense que se impôs como uma das mulheres mais atuantes da vida pública brasileira, bem antes de se falar em empoderamento feminino. 

Além de oferecer ao leitor o retrato completo de uma personalidade carismática que enfrentou profundos dramas pessoais, o livro revela os bastidores das inúmeras iniciativas a que se dedicou ao longo da vida e os incontáveis embates enfrentados para levá-las a cabo, muitas vezes contrariando os interesses de políticos, empresas e mesmo de colegas médicos.

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sexta-feira, 2 de março de 2018

Faro Editorial lança “Tudo que acontece aqui dentro”

Júlio tem um dom. Ele consegue exprimir sobre sentimentos com muita beleza e, ao compartilhar em escritos, permite que nós também possamos nomear o que muitas vezes sentimos e ficamos de algum modo aflitos, por não compreender. 

É o momento em que o nosso coração encontra a paz. Ele transforma o grito preso nas gargantas em literatura. São linhas que costuram o aprendizado sobre amor com o olhar de uma geração.

“Amar é afogar-se com os próprios sentimentos e continuar respirando”

A Faro Editorial lança em fevereiro o livro de estreia de Júlio Hermann, cronista no site Entre todas as coisas. “Tudo que acontece aqui dentro” é um livro de crônicas sobre o amor mais inocente que existe: os primeiros sentimentos. Julio escreve sobre o que sente, sem barreiras, sem jogos, sem medo de se expor. Em tempos de amores descartáveis, do desinteresse, do desapego, ele toca onde somos mais vulneráveis, naquilo que raramente é dito.

“São cartas que escrevi enquanto ainda sentia a ferida arder. Os momentos felizes e os dias em que pensei que não iria aguentar”, revela Júlio.

Primeiros amores, rompimentos, alegrias, rejeição, paixão, saudades, são apenas alguns dos sentimentos que Julio rasga nas páginas do seu livro. De coração aberto ele coloca em voz alta o medo que temos de amar e aceitar o amor.

“Júlio consegue trazer uma visão quase inocente sobre o amor e as nossas fragilidades-que-não-são-facilmente-expostas. É um mergulho no mundo submerso dos sentimentos ora com leveza, ora com intensidade. Você encontra aqui o que sempre quis dizer a alguém — ou a si mesmo —, mas que nunca teve coragem de tirar de dentro de si. E descobre que ler sobre tudo o que você guarda aí dentro pode ser bonito e reconfortante também.” -DANIEL BOVOLENTO Autor de Por onde andam as pessoas interessantes e Depois do Fim
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quinta-feira, 1 de março de 2018

Faro Editorial lança em fevereiro o primeiro volume do final de “As crônicas dos mortos”

Décadas se passaram desde que toda a esperança de reconstruir o mundo a partir de uma base em Ilhabela foi devastada. O grande inimigo que antes vagava atrás de carne humana e sedento por sangue virou coadjuvante numa guerra ainda pior: a disputa entre os seres humanos. O perigo que agora assombra a Terra não são os mortos-vivos, mas sim os sobreviventes. E nada é mais contagioso do que a sede de poder do homem, nem mesmo uma mordida de zumbi.

A Faro Editorial lança em fevereiro a aguardada primeira parte do desfecho da saga “As crônicas dos mortos”, do escritor Rodrigo de Oliveira. Em “A era dos mortos – Parte I” vamos acompanhar o pior vírus que poderia assolar a raça humana: a ambição e a sede de poder.

A comunidade de sobreviventes de Ilhabela não resistiu. Depois da morte de seus fundadores, o vingativo Uriel assumiu o poder tornando-se o pior ditador que o “novo” mundo conheceu. As feras demoníacas não eram mais a única ameaça aos poucos sobreviventes. Agora a verdadeira doença que assola a humanidade estava se alastrando novamente: os homens.

Os poucos dissidentes que sobreviveram e fugiram de Ilhabela agora vivem em condições precárias e se escondem das forças de Uriel, e não imaginam que a crueldade dessa família poderia aumentar ainda mais. Pior do que aterrorizar as comunidades, o que o poder de Ilhabela fará pode decretar o fim de toda a raça humana.

Uma série de pesquisas e testes em zumbis, podem transformar os zumbis na arma mais mortal de todos os tempos. E será o início de uma era de terror nunca antes imaginado, será o início da era dos mortos.
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